A morte de um amigo | Inicio 2021 | ERA Aquário

 Ola

Hoje é o primeiro dia do ano e o primeiro dia de uma ERA, para toda a humanidade.

Para os que partem também. Presumo que a alma também, nos seu eternos ciclos de idas e vindas, passe também pela transformação da humanidade e das experiências da reencarnação.

Muito já foi dito, tudo foi desejado, textos foram publicados, vídeos, já todos opinaram sobre a nova ERA o novo ciclo, o novo ano.

E cá estamos nós a iniciar mais um ano, sempre na expectativa que seja melhor que o anterior, e no caso concreto de 2021 a exigência é ainda maior, mas todos estamos também conscientes que, muito provavelmente vai ser um ano muito desgastante e muito trabalhoso.

É necessário pôr a casa em ordem.

É necessário reaprender a viver.

É necessário ponderar.

É necessário ganhar e elevar a consciência sobre tudo e sobre todos.

E esta empreitada não vai ser fácil, só esperamos que não seja pelo menos penosa.

Todos os anos fazemos listas de pedidos para o ano seguinte, lista de desejos, listas de objectivos.

Este ano não fiz, ainda, fui cilindrada, no último dia de 2020 quase quase a chegar a 2021 pela morte de alguém muito querido.

Partiu um amigo, companheiro de algumas paixões em comum, cúmplice de tantos momentos divertidos.

Partiu uma pessoa com quem tinha precisamente passado a passagem de ano de 2019 para 2020. E ambos, ao brindar desejamos muita saúde um ao outro. E dissemos nós em tom de brincadeira: "Muita saúde, o resto virá".

E aguentamos 12 meses. Quase que cumpríamos com este desejo comum. Mas o coração dele parou a poucas horas de passar de ano. E o nosso desejo não foi totalmente concretizado. Porque eu fiquei amputada e não o tive para voltar a brindar.

Foi tudo muito rápido, avassalador, destruidor, a notícia da morte foi tão imprevisível para mim que por momentos não consegui articular o nome. 

Porque no meu egoísmo e na minha ingenuidade humana, achava que não poderia ser possível. Não era assim, não podia ser assim...

Mas foi!

As homenagens vão-se suceder. Em todas tenho a certeza que me vou emocionar. As saudades vão ser muitas, aliás já são. Pela certeza que não haverá mais brindes, mais gargalhadas, mais danças, mais cumplicidades.

Seguirei em frente, como sempre tem sido, nas expectativa dum reencontro um dia.

Esta morte, impediu-me de fazer uma lista de desejos para 2021. Não está esquecida. Foi adiada. Porque tive que viver o momento da dor da perda e ficar lá. A senti-la como tem de ser sentida. Sem fugas, sem subterfúgios. Ali! Onde dói, foi onde permaneci.

Hoje com mais lucidez escrevo este artigo e a seguir dedicarei algum tempo a conversar com os meus Anjos, porque sem eles não tenho paz, nem serenidade, nem manifestações, nem concretizações. Preciso Deles para estar bem.

A morte de um amigo deixa-nos sempre a pensar! A medir as coisas. A tecer considerações do que vale a pena e do que não vale.

A morte de um amigo, deixa-nos sempre um vazio, mas também nos deixa a obrigação de olharmos para todos os outros que ainda estão vivos e presentes e sentir o que cada um tem de nós e nós deles.

O pior é quando este avaliação coincide com um novo ano, uma nova era, um novo ciclo, uma nova conjunção astral, um novo desafio.

Então aí os sentidos estão mais apurados, o espirito mais vivo, e a observação mais sagaz.

E, se dúvidas houvesse, que não há, as decisões a serem tomadas para 2021 serão inevitávelmente muito mais exigentes.

Afinal o que queremos e não queremos vivenciar neste novo ano?

Que tipo de vida levamos? Que escravatura de horários, obrigações, associações, vida social e até familiar estamos envolvidas que não conseguimos ser nós?!

Que migalhas andamos nós a aceitar com o nome de amizade?

Que bocados de afectos e aceitação são esses que persistimos em receber daqueles a quem chamamos familia?

Que vida levamos para agradar aos outros e sermos socialmente e politicamente correctas, que não nos agrada e inclusivé nos deixa frustradas?

Que violação é esta das nossas almas e dos nossos valores que andamos permanentemente a permitir a nós próprias, como se não tivessemos amor-próprio, vontade própria, objectivos, sonhos, desejos?!

Mais do que listas de desejos, acho que este ano farei uma lista de exigências.

Não aos outros mas a mim. O que permito e o que não permito.

E em função disso, a limpeza da minha vida será feita sem apelo nem agravo.

Porque dessa forma também libertarei quem dela faz parte, para seguir outros caminhos onde encontrará almas cuja energia está de certeza na mesma vibração.

Este ano  2021 é um ano de consciência e comunicação. Os dois C estarão muito presentes nas nossas vidas e nas tomadas de posições que iremos fazer face ao longo do ano.

Tenhamos nós sempre CONSCIÊNCIA em cada momento para COMUNICARMOS aquilo que sentimos em conexão absoluta com a nossa Luz.

Feliz ano 2021

Muita Força e muita Coragem!

Ama-te! Cuida-te! Respeita-te!

💙🙏

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