Amanha dia 21/12 comemora-se o solstício de inverno.
É o dia mais curto do ano, e a noite mais longa.
Até aqui os dias foram progressivamente encurtando, cada um com menos luz do que o seu predecessor. A partir de hoje, porém, cada dia será, progressivamente, um pouco mais luminoso que a sua véspera – até ao solstício de Verão, dia mais longo do ano, e noite mais curta. Chegados aí, os dias passarão a ser progressivamente mais curtos, até que, de novo, chegue o solstício de Inverno.
Este ciclo solar – a repetição das estações – não passou despercebido aos nossos antepassados, e o passar das eras carregou-o de simbolismo. O Homem, divinizando as forças da natureza – e o Sol em particular – interpretava como podia esta alternância entre luz e escuridão, entre abundância e escassez, entre vida e morte.
As antigas feiticeiras – ervanarias, na verdade – atribuíam nomes fantásticos, como asas de morcego ou dentes de dragão, às ervas que usavam nas suas poções. Com essas identidades eram urdidas elaboradas histórias que mais não eram do que memorização das receitas dos medicamentos da época.
Perdemos, os cristãos, o hábito desta celebração, que tanto significado tem até sob o ponto de vista iniciático. Pois as trevas e a luz são duas faces da mesma moeda, e lembra-nos todos os dias a morte e a vida. Ou deveria lembrar.
O Povo judaico celebra a Chanuká dia 22 ate dia 29 de Dezembro.
Curisosamente o solestício de inverno comemora-se dia 21/12 no hemisfério sul e dia 22 no hemisfério norte.
Usando ferramentas kabalísticas e meditações para se conectar à Luz de Chanuká, infundimos nossas almas com uma energia vibrante que nos dá o poder de moldar o nosso futuro. Juntos como um grupo com o mesmo propósito de revelar ainda mais Luz, alterando o destino em um nível global.
Será uma oportunidade de meditar e atrair a Luz do Criador de maneira grandiosa.
Chanuká ou Hanuk é uma festa judaica, também conhecido como o Festival das luzes. "Chanuká" é uma palavra hebraica que significa "dedicação" ou "inauguração". A primeira noite de Chanuká começa após o pôr do sol do vigésimo quarta dia do mês judaico de Kislev e a festa é comemorada por oito dias.
Este ano 2019 começa dia 22/12 e termina dia 29/12.
Está é uma oportunidade de se conectar com as bênçãos que estão disponíveis em Chanuká.
Esta abertura cósmica não é apenas um momento de presentear e acender velas. É uma janela cósmica alegre na qual podemos nos conectar com a energia de bênçãos.
Essa energia poderosa não está reservada para uma religião ou grupo de pessoas; está disponível para todos aqueles que têm o desejo de se conectar com esta Luz única.
Não sei, mas deduzo, que haja uma relação entre esta festa judaica milenar e o Natal Cristão.
Os cristãos chamam-lhe advento. E atribuem a esta época do ano essa designação.
O Advento é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz.
Na verdade, dizem que Jesus Cristo não terá nascido em Dezembro, porque Lhe atribuem o signo de Peixes, portanto nunca poderia ter nascido em dezembro.
A Chanuká ou Hanukhah é um acender de luzes ritualista, em que certas ordens iniciáticas também o praticam na celebração do seu solestício.
O próprio candelabro de 9 velas chama-se Hanuká ou Chanuká a vela do meio é a primeira a acender.É a vela piloto E só depois se acende uma por dia começando a preencher o candelabro da direita para a esquerda embora na verdade se acenda da esquerda para a direita.
É complexo para quem nunca fez, mas depois engrena-se bem.
Eu improviso, como não tenho o candelabro coloco as velas todas em copos ou em porta velas e faço na mesma o acender das velas durante o período respectivo.
Curiosamente, poucos saberão porque comemos tantos bolos fritos nesta época: rabanadas, filhós, sonhos, nunca ninguem se pergunta porquê. Mas na verdade todos esses alimentos estão ligados a Chanuká.
Mais ainda, lembro-me de criança de fazermos uns jogos pelo Natal que se chamava o "Rapa", com uma especie de pião pequenino. Pois bem, é na verdade uma prática judaica, e tem a ver com a Chanuka.
Todas estas tradições nada têm a ver com o dito Natal cristão ou com o Nascimento de Jesus. Mas sim com tradições judaicas e que se justificam com a abertura cósmica do momento.
Sejamos nós o que formos, tenhamos nós a fé que tivermos, acho que aceitar dos outros conhecimento que nos ajuda a evoluir e a compreender melhor o mundo e a tirar partido dele e das benção do Universo é um acto de inteligência.
E por isso, embora nascida e criada no seio da igreja católica, não me prendo aos seus parcos ensinamentos, bem pelo contrário, procuro e sempre procurarei aprender mais e mais e sobretudo que não me limitem, por causa da fé, a determinada informação.
O conhecimento é livre e universal. Eu também.
Feliz Chanuká
Que as benção do Universo derramem sobre os Seres Humanos e os transforme e transmute em melhore seres e mais humanos.
Xi 💜