segunda-feira, 26 de maio de 2025

QUANDO ACREDITAMOS QUE SÃO "OS OUTROS" A GOVERNAR A NOSSA VIDA, O CAMINHO DO ABISMO ESTÁ À NOSSA FRENTE!

 Olá


Inspirei-me hoje para escrever este artigo, de certa forma pelo resultado eleitoral de Portugal dia 18 de Maio.

Senti nos portugueses um pânico nos resultados, pelo facto dos números terem inclinado o país numa tendência de direita e extrema-direita.

Em termos de número sim, mas eu analiso muito para além da escolha, ou melhor, o que está implícito e expresso nestes resultados.

A saber:

Uma das formas dum povo se manifestar é no momento do voto, e após várias tentativas de demonstrar que não estavam a gostar das decisões de multiplos governos nos 50 anos que tem esta democracia, aparece alguém cheio de constatações, vontade de vencer e de mudar este país, que acho ninguém em seu juizo perfeito acredita, mas numa tentativa de retaliação face a tanta displicência ao longo dos anos, dá uma bofetada de luva branca mas com a força do aço e coloca em cheque todo um sistema dum país até então mais ou menos polarizado entre dois partidos




A hora de mostrar que afinal ninguém estava contente, foi dar voz a alguém (espero que não se iluda) que poderá fazer algo de diferente num país onde o stablishement era práticamente um convénio e um acordo tácito entre dirigentes de dois partidos politicos.

Bastava um olhar mais atento para perceber que tarde ou cedo a bofetada chegaria.

Agora, que está instalado a confusão/surpresa política, chega o pânico.

Sim, durante 4 anos, Portugal pode passar por situações de aperto e de muito mau gosto.

Algo me diz que nem vamos ter tempo. Ou melhor, os escandalos acompanhados de sismos na Comunidade Europeia e também porque não, sismos naturais porque a natureza também por sua vez está cansada de nos suportar, podem mudar tudo a qualquer momento.

E daqui a 4 anos, mais uma vez por desilusão de quem tudo promete mas nada faz, quem está em cima cai, e quem está em baixo sobe.

E nesta montanha-russa sem controlo está Portugal e o mundo, porque ninguem se convença que é só cá que corruptos, néscios, inaptos, incapazes, sem carácter, e completamente egoicos , governam. 

É como uma epidemia, está assim práticamente em todos os países do ocidente ao oriente.

O mundo precisa de baralhar as peças do puzzle para voltar a construir um novo mas onde todas as peças de encaixem e onde por fim, se possa ver a verdadeira big picture.



Há quem diga que o mundo-Terra é uma espécie de tudo de ensaio social. Ou seja, estamos todos, como marionetas num circo cujo dono desconhecemos e cujas mãos que manipulam os bonecos não são vistas. 

Pode ser verdade!

Há também quem defenda a tese que vivemos num simulacro. Tudo é uma encenação e os actores (nós todos) não nos apercebemos que estamos num palco. Provavelmente porque não vemos a plateia!!!

Tudo são hipoteses. Tudo são possibilidades. Também temos a agenda religiosa, que nos promete um salvador, um messias e um Deus que tudo fez e que tudo salvará, como se fossemos umas crianças sempre mal comportada mas onde a figura paterna (sempre paterna) nos perdoa tudo e por isso vai puxando as orelhas, mas sempre a remediar tudo e a salvarnos de todas as consequências.




Na verdade, o que todos procuramos é RESPONSABILIDADE ZERO, porque assim temos sempre a possibilidade de inventar mais uma teoria, ou mais um deus, santo ou messias e embalados por esses sonhos e megalomanias, nos ilibarmos de todas as consequências daquilo que causamos.

Os partidos politicos e os líderes dos partidos estão também de certa forma, revestido duma pele de messias em que o povo, como membro de um rebanho, quer um pastor para o guiar. 

Ainda não percebeu, com esta cegueira perpetuada no tempo, que qualquer líder religioso, politico, ou outro, nos guia sempre para o abismo, porque eles próprios também não conhecem outro destino.

Á parte negociatas, egos, conluios, interesses, e tudo aquilo que sabemos existir dentro dos governos e nos centros partidários, penso que Portugal voltará a virar a esquerda, depois á direita, ao centro e com sorte para os dois lados, (em desespero) até perceber que não é um partido ou uma ideologia política que governa um país. São humanos!

Cheios de defeitos e virtudes, de erros e acertos, de quedas e elevações, de avanços e recuos, como todos o ser humano.

Nunca esquecer, que também esses humanos -políticos - podem ter desafios emocionais graves, quadros mentais a necessitar de ajuda, personalidades mal formadas, estruturas deformadas, e um sem fim de problemas como qualquer outro ser vivo.



Continuamos a adiar o inevitável. Continuamos a empurrar com a barriga o óbvio, continuamos a tentar que venha algo ou alguém que nos salve do atoleiro em que nos metemos.

Até ao dia em que percebermos que somos nós os nossos próprios salvadores, correremos para as urnas eleitorais a tentar "aquela vingança" pela desilusão sofrida.

Ninguém muda por amor, mas pela dor todos mudamos.

Ela chegará, tarde ou cedo, como um ceifador, e será sem dó nem piedade. 

Não é um vaticinio, é mais uma estatística, (já pareço os políticos e as suas sondagens), porque a vida e a história assim o dizem.

Vou por aí!

Abraço-luz

Manuela Tavares

https://mulherholistica.wixsite.com/terapias

@terapiasmulherholistica







domingo, 9 de fevereiro de 2025

A (7ª) SÉTIMA ARTE

 A (7ª) SÉTIMA ARTE


Sou cinéfila até ao tutano. Desde os meus 9/10 anos quando ia ao cinema ver aqueles filmes de cowboys italianos, o chamado western spaghetti, que o cinema me fascina.

Mais o europeu que considero verdadeiras obras de arte, sem tiros falsos e manias de grandezas. Mais real.

Aliás o neo-realismo intaliano é ainda hoje um assombro.

Desta feita, queria partilhar a minha última ida ao cinema para ver o filme "UM COMPLETO DESCONHECIDO" sobre a vida e obra do famoso cantor folk, Bob Dylan.


Para além dum trabalho de actores digno de registo, nomeadamente Timothee Chalamet, que se não ganhar o Oscar este ano, ficará lá perto, tudo o que é retratado no filme remete-nos aqueles medonhos anos 50/60, onde os USA estavam como estão hoje. Exactamente iguais: racistas, anti-comunistas que ninguém ainda percebeu onde foram buscar semelhante obsessão, e com lutas e guerras internas que facilmento foram abafadas abatendo cada um dos líderes.

Resumir um filme ao Bob Dylan só porque trata da vida dele, é dum discurso redutor que só pode sair dum cérebro pouco desenvolvido.

Todos os filmes, e esse é sempre o fascínio do cinema, tratam muito mais do que aquilo que se anuncia.

Este é um desses casos e ainda bem.

Na verdade, o que nos separa dos anos 60 será a tecnologia, porque em termos de comportamento e fazendo uma analogia, os comportamentos humanos pouco ou nada evoluiram.




Com a simpática idade de 83 anos, não sei o que pensará o Bob Dylan do actual panorama social, mas presumo que não deve diferir muito do que pensava aos 20 anos. 


Soprando no vento

Blowin' In The Wind

Quantas estradas um homem precisará andarHow many roads must a man walk down
Até que possam chamá-lo de homem?Before you call him a man?
Quantos mares uma pomba branca precisará sobrevoarHow many seas must a white dove sail
Até que ela possa dormir na areia?Before she sleeps in the sand?
Sim, e quantas balas de canhão precisarão voarYes, and how many times must cannonballs fly
Até serem para sempre banidas?Before they're forever banned?






O cinema é uma arte, considerara a 7ª Arte, e como arte, ela expressa toda a posição, análise, crítica e mexe com a consciência das pessoas.

Há realizadores perseguidos, (Michael Moore um deles), porque em tudo o que fazem para a 7ª Arte, está a exposição da verdade, o questionamento sobre determinados aspectos sociais, acutilâncias a sistemas instalados, e claro, ao poder isso não interessa.

Como lamento que estejamos todos reduzidos a ver em casa seja através das plataformas de Streaming ou canais de televisão, a ver filmes que deveriam ser vistos no grande ecran exactamente porque é nesse ambiente, com essa dimensão e envolvimento que um filme e a sua mensagem consegue chegar mais fundo.

Obviamente que o número de pessoas que ocupavam a sala de cinema, estavam todos, com algumas excepções entre os 50 e os 70 anos. Curiosamente havia alguns jovens, que por motivos que naturalmente desconheço, saíram (2 deles) a meio do filme. Acredito que tenham sido motivos pessoais, porque quem escolhe ver um filme deste no mínimo informa-se antes.



Independentemente, e também focado, romance entre o Dylan e a icónica JOAN BAEZ, cujo filme biográfico também esta nos cinemas actualmente, ter sido o que arrastou a imprensa na época do apogeu da carreira deles, actualmente maduros e bem resolvidos, assim se acredita, o que os terá unido foi muito mais que uma paixão. Foi todo um contexto social e reenvindicativo que naquela altura, e também hoje faz sentido.

A Joan Baez ajudou a imortalizar algumas das músicas dele.

Hoje deveriamos voltar a ouvi-las. Porque felizmente ou infelizmente, tudo continua a fazer sentido


Hey, Mr. Tambourine Man, play a song for meI'm not sleepy and there is no place I'm going toHey, Mr. Tambourine Man, play a song for meIn the jingle jangle morning I'll come following you
Though I know that evening's empire has returned into sandVanished from my handLeft me blindly here to stand, but still not sleepingMy weariness amazes me, I'm branded on my feetI have no one to meetAnd the ancient empty street's too dead for dreaming

As palavras ditas ou escritas, as imagens e as notas musicais são o que de mais profundo  mexe com a energia das pessoas, aliás dos seres vivos.
Porque está provado que quer animais quer plantas, expostos a certas palavras ou sons, mudam o comportamento (Mazuro Emoto tem um trabalho feito e publicado sobre esta matéria).
Por isso todos os que escrevem músicas cujas letras e sons mexem connosco ao longo dos tempos, tem de ter um lugar no Olimpo.
Todos os que realizam filmes que nos deixam em silêncio e nos fazem pensar, meditar, rever, re-analisar, todos os nossos conceitos, vidas e realidades, também o merecem.




Com toda a certeza que o Bob Dylan já não viverá tanto tempo quando o que viveu até hoje, mas a obra perpetua-se no tempo.

Isto separa o comum dos mortais dum génio, que com defeitos e virtudes, deixará para todo o sempre a marca indelével na história da música mas sobretudo das letras. Afinal não terá sido por acaso que lhe atribuiram um Prémio Nobel (por acaso nem o foi receber).

O rapaz subversivo de 20 anos é o mesmo rapaz de 83. Não entra nos protocolos e muito menos nas hipocrisias a que muitos se submetem.

Nesse aspecto, abençoado seja.



Recomendo sempre uma ida ao cinema, como recomendo a um museu a uma exposição, a uma peça de teatro, ou a um concerto.

O que não recomendo, é "comerem" lixo cinematrográfico ou de qualquer outra forma de arte sem observar, analisar, criticar, interiorizar e seleccionar.

Em 1912 Ricciotto Canudo no "Manifesto das Artes" (só publicado em 1923) atribuiu ao cinema a 7ª arte.

1ª Arte - Arte sonora (som)

2ª Arte - Arte cénica (movimento)

3ª Arte - Pintura (cor)

4ª Arte - Escultura (volume)

5ª Arte - Arquitectura (espaço)

6ª Arte - Literatura (palavra)

7ª Arte - Audiovisuais (audiovisual)




Ir ao cinema não pode ser apenas para "passar o tempo", porque dificilmente vamos ao teatro a um concerto, ou a um ballet, só porque não temos nada para fazer.

Regra geral vamos, porque precisamos dessa beleza, desse momento e dessa meditação que esses eventos nos proporcionam.

O cinema também e por isso a escolha dum filme tem de ser bem feita, para não cairmos no engodo da imagem que nos anestesia, quando nos deveria fazer pensar e vibrar.


Batendo Na Porta do Céu

Knockin' On Heaven's Door

Mãe, coloque minhas armas no chãoMama, put my guns in the ground
Eu não posso mais atirar com elasI can't shoot them anymore
Aquela nuvem negra e fria está descendoThat cold black cloud is coming down
Sinto como se estivesse batendo na porta do céuFeels like I'm knockin' on heaven's door




Bons filmes! Boas reflexões! Boas instrospecções! 

Abraço de luz

Até à próxima partilha!

💙

Nota: Pediram-se para colocar os texto mais nítido, espero que tenha ficado, e que seja mais fácil a leitura. 



terça-feira, 28 de janeiro de 2025

RECOMEÇOS

 RECOMEÇOS


Verifiquei agora que não escrevia nada no meu blog desde 2022

Às vezes estabelecemos prioridades na nossa vida, e efectivamente nestes últimos anos, foram muitas as prioridades que tive que estabelecer e às quais tive que obedecer.

Novas ferramentas, novas aprendizagens, novos desafios, e o tempo, sempre o tempo, a escassear e a não conseguir chegar a todo o lado.

Não porque a agenda tenha mudado muito, desta vez menos aulas e mais trabalho, o que não ajuda em termos de disponibilidade, mas às vezes com arte e engenho, conseguimos uns minutos extra para recomeços que nos fazem bem.

A escrita é um deles. Pelo menos para mim.

E, embora estejamos no final de Janeiro do ano gregoriano 2025, ainda estamos no primeiro mês do ano, quase a chegar a uma lua nova - Aquário - e a mais um ciclo lunar que nos aporta desafios mais ou menos intensos em função da vida e do TIKKUN  (correcção de cada um).

Para este recomeço vou partilhar mais de mim, de como me sinto e em que momento estou, talvez alguém se identifique com um momento semelhante e perceba melhor o enquandramento do desafio que está a viver.





Estou na minha fase lunar (40 dias antes do nosso aniversário), estou em simultaneo no meu 2º retorno de Saturno, (regressa ao mesmo local onde estava quando nascemos de 30 em 30 anos). E portanto o primeiro retorno é entre os 27/30 anos, o ápice aos 30 anos.

O segundo entre os 57 (+/-) e o ápice aos 60 anos.

Estou a meio e a coisa tem sido pesada. Engana-se quem acha que só porque amadurecemos e ganhamos mais endurence o Saturno não incomoda tanto. É mentira! E tudo, claro está, depende da procrastinação que fomos fazendo ao longo dos últimos 30 anos. 

E todos, sem excepção, temos sempre adiamentos

Pequenas e grandes coisas que, aparentemente, até nem achamos "adiamentos" mas sim "deixa para lá", e quando damos por ela, vem este manhoso sábio estruturante chamado Saturno e obriga-nos e arrumar a casa de todas as formas e em todas as divisões.

Eu até acho que ele já começou a cutucar há mais tempo. Admito que tudo começou a abanar mais cedo ainda, há uns 3/4 anos (e nunca esquecer que tenho mais 1 ano pela frente), e foi bastante acutilante.

Seja a nível de conhecimentos espirituais, novas ferramentas de trabalho, aprofundamento de algum conhecimento ao qual nunca dei muita importância e de repente tudo parece ganhar uma presença maior e até a impor-se. Ele chega e aquela força tremenda faz-se notar.

Já sabemos que não se discute com Saturno nem se negoceia, este cobrador vem apenas perguntar pelo que não foi feito, não foi assumido, foi adiado, etc

E portanto, acontece que nos últimos 4,5 anos, acrescentei consultas de Astrologia kabbalistica ao meu trabalho, e depois, como se isso só não bastasse, toca de me empurrar para algo que nunca quis fazer mesmo, que foi Tarot kabbalistico, no meu caso.

Quantas vezes me perguntei, e perguntei ao Saturno se era mesmo necessário tudo isto, e o silêncio foi a melhor resposta que me deu, porque o silêncio quando vem de quem vem torna-se um ruído tremendo, é o ruído da consciência.

Mas não é só no trabalho (tendo eu Saturno na casa 12 do meu mapa astral em Peixes), que ele está a fazer mossa.

Na verdade esta consciência saturnina de rever tudo o que se diz que "um dia vou fazer",  "um dia vou começar", nunca mais fazemos nem começamos, então de repente e sempre pelos piores motivos temos de fazer e temos de começar.






Todo o hikking ou trekking adiado foi colocado na agenda nos últimos 2 anos com uma violência tal que cheguei a ficar zangada a meio de qualquer aventura porque simplesmente custava muito.

Claro que fazer caminhadas na natureza, subidas íngremes, descidas a pique, escorregar, cair, levantar, ficar em situações de vulnerabilidade ninguem gosta, com o tempo habituamo-nos e até achamos que sem isso montanha não é montanha.

Depois de fazer o maciço central da cordilheira cantábrica - Picos da Europa - achei que tinha atingido o topo de "carreira" como avetureira da natureza e achei que iria reformar os bastões. Mas não. Volta  meia, meia volta, retorno onde também sou feliz: no meio da natureza mais pura, agreste e selvagem.

Ainda me faltam muitas montanhas até à reforma! 👴😁


Antes desta tomada de decisão, houve outra ainda mais radical e fora da caixa.

Como quase toda a população do mundo, ano 2022, Fevereiro de 2022, finalmente consegui apanhar a famosa gripe cujo nome ficou mundialmente conhecido mas que no caso era um vírus mais violento ou mais resistente (agora já dizem que não 🙆), e durante as manhas e tardes de sofá a tentar ler e descansar, que por outros motivos se prolongaram por mais uns dias, eis que me pergunto: " Se morresses agora o que deixavas por fazer? Que sonho deixavas por concretizar?"

A resposta foi inequivoca: Surfar!


Mas dentro da insconsciência da decisão e da falta de capacidade crítica de perceber que aos 56 anos ninguém em seu juizo perfeito consegue propriamente surfar o que quer que seja, tive a decência de optar pelo Bodyboard. O local é o mesmo, as ondas também, o mar está lá para todos, mas que pelo menos não tenho que me colocar em cima duma prancha e tentar ter um equilibrio físico que não tenho de certeza!

E ali sou feliz! Abençoado vírus, abençoado Saturno, abençoado pontapé que levei e deixei de adiar. Agora só lamento o tempo que perdi sem abraçar este desporto.

E estou eternamente grata por ter quem (literalmente) me ature nesta odisseia e me tente ensinar e exija que eu faça o que fazem os outros, com uma diferença de idade de quase 50 anos, sendo que com alguns é essa mesma a diferença.

Mais feliz fiquei, quando me encontrei com os pais de alguns desses colegas de hobby 😉😍 e sei que os filhos falam de mim em casa.

Espantados, claro, como é que têm um colega no mar com esta idade, dizem eles, e que tenta fazer o que eles fazem.

Delicioso! Se dúvidas houvesse que não há, cada vez me sinto melhor e assim espero permanecer.






Mas o Saturno, nem sempre nos empurra para hobbies adiados ou mudanças de trabalho, também nos toca onde dói mais. E mais recentemente pegou na saúde. E quando nos aperta este assunto, temos que parar, rever, reanalisar e perceber o que falta fazer o que ainda não foi feito: Desintoxicar o organismo!

Tantos erros, tanta insistência numa alimentação que tarde ou cedo nos provoca danos, e de repente ( e nunca há de repente...nós e que adiamos, adiamos....) é preciso mudar.





E se já no passado tinha sido obrigada a mudanças alimentares, por intolerâncias, agora foi mais radical. Adianta negociar uma intolerância? Não! 

No meu caso estamos a negociar com um duro de roer que não acha piada nenhuma a negociações, e portanto é fazer ou fazer. É o plano.

Tudo é doloroso? Depende da forma como encaramos as mudanças, mas normalmente trabalhosas são. Sejamos nós de que signo formos, tenhamos nós a personalidade que tivermos, mudar custa sempre, ainda por cima quando mudar nos tira da nossa zona de conforto, mesmo que seja para melhorar a nossa saúde física, mental e até emocional. O processo, esse sim, acaba sempre por ter alguma dor.


No meio de tantos desafios, houve e há outros mais pequenos mas cuja resolução acaba sempre por ser aquela factura que não estamos a contar e temos que pagar.

Pequenos detalhes que nos fazem muitas vezes perder a paciência, desesperar, mas que todos fazem parte do mesmo pacote: cobrança saturnina!

Adianta lamentar? Não! Vamos em frente sem discutir com ele, pois a cobrança pode começar a ter juros altissímos.





Reaprender a comer/alimentar deve ser um dos processos mais complicados e dificeis do ser humano, mas face à situação actual da Terra, à devastação das guerras, e aos possíveis desastres naturais que já estamos a ver, será que este Saturno em Peixes até 2026 não nos estará a todos, a dar indicações que muitas novas e profundas adaptações poderão surgir sem estarmos no retorno do mesmo?

Ás vezes fico a pensar que em países com guerras, fome, pobreza extrema, secas intermináveis, as doenças "não existem". Doenças do mundo ocidental sem guerras, sem fome e com um Estado, que por muito incompetente que muitas vezes seja, nos assegura o básico.

E se formos confrontados com situações extremas nos próximos anos?

E se houver escassez alimentar (nunca esquecer que a indústria alimentar está nas mãos dos mesmos que perpetuam guerras), for um facto?

E se nos esquecermos de lutar de tomar o poder nas nossas mãos e de provar a tudo e a todos que nunca houve nem há escassez, há sim manipulação de dados, de informação e expansão de medo?

Provavelmente este Saturno em Peixes e todas a mudanças dos planetas geracionais de signo, cujo fenómeno ainda vamos assitir este ano, mas cuja consolidação será em 2026, nos estão a empurrar para um assumir das rédeas da nossa vida, sem precedentes.

O meu processo e a minha aprendizagem pessoal e com implicações profundas e drásticas no meu dia a dia são estas. E as vossas?


Quem mais está sentir uma força voraz que parece arrastar tudo da nossa vida para novos patamares? Novas vibrações? Profundas e drásticas decisões?


É o momento de partilhar, nunca como a partir de agora a partilha de saberes, experiências e desabafos fará tanto sentido.

É sair do EU e entrar no NÓS.


Abraço de luz

@terapiasmulherholistica

💙