Vou começar um novo programa do DESPERTAR DE UMA NOVA MULHER. Trata-se de um encontro mensal só de mulheres em mandala.
Faço isto há uns anos, e cada vez sinto mais e melhor energia nestas partilhas, nos espaços onde o faço, e nas mulheres que neles participam.
É das coisas mais gratificantes que posso ter na vida, sentir que tal como eu, muitas mulheres despertam para um poder e para uma Luz que muitas vezes esta esquecida ou apagada.
É esta consciencia de poder interior, de Luz divina, do mais sagrado feminino que cada mulher tem de voltar a despertar, a assumir o seu papel no mundo, a voltar ao lugar que sempre foi seu.
Nós Mulheres dá-mos à luz, porque temos luz para dar.
O empoderamento feminino, não é um levantamento do feminismo renovado. O empoderamento feminino é uma necessidade absoluta de retoma de lugar, de valor e da energia que nos está divinamente atribuida.
Não podemos mais voltar as costas a esta tomada de atitude. Não podemos mais adiar este retorno ao nosso EU. Não podemos mais negar a necessidade que sentimos, todas, por elevar os nossos arquétipos.
Por todas as Cecílias Meireles que existiram e existem, por todas as femeas que desde sempre são sagradas, por todas nós......
Retrato de Mulher Triste
Vestiu-se para um baile que não há.
Sentou-se com suas últimas jóias.
E olha para o lado, imóvel.
Está vendo os salões que se acabaram,
embala-se em valsas que não dançou,
levemente sorri para um homem.
O homem que não existiu.
Se alguém lhe disser que sonha,
levantará com desdém o arco das sobrancelhas,
Pois jamais se viveu com tanta plenitude.
Mas para falar de sua vida
tem de abaixar as quase infantis pestanas,
e esperar que se apaguem duas infinitas lágrimas.
Cecília Meireles, in 'Poemas (1942-1959)'
Sentou-se com suas últimas jóias.
E olha para o lado, imóvel.
Está vendo os salões que se acabaram,
embala-se em valsas que não dançou,
levemente sorri para um homem.
O homem que não existiu.
Se alguém lhe disser que sonha,
levantará com desdém o arco das sobrancelhas,
Pois jamais se viveu com tanta plenitude.
Mas para falar de sua vida
tem de abaixar as quase infantis pestanas,
e esperar que se apaguem duas infinitas lágrimas.
Cecília Meireles, in 'Poemas (1942-1959)'
XI💚
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