Karen Berg pode ser um nome pouco conhecido para muitos, mas muito conhecido para milhões.
E quem são esses milhões?
Os que seguem o kabbalah center - escola kabbalistica que a Karen abriu junto com o marido - Phillip Berg e com isso abriu ao mundo um conhecimento e uma filosofia esotérica e mística que até então só alguns (homens) tinham o privilégio de aprender.
Grande pedrada no charco.
Por aí começou a coragem desta mulher e da familia, porque se expuseram a todas as intempéries duma sociedade hermética à partilha deste conhecimento.
Segui-se : " Deus usa Baton" livro que publicou, e que para mim foi a cavilha que eu precisava para despertar para este mundo do auto-conhecimento.
Ousadia!
Coragem!
Sem medo!
Era tudo o que precisava para avançar. Identifiquei-me e segui em frente até hoje.
Com a morte do marido, dá-se então, a viragem inimaginável. Ela assume a liderança espirtual do kabbalah center.
Ou seja, já não bastava ter sido ela a fomentar a abertura da kabbalah ao mundo. Ser mulher, escrever livros incómodos, como ainda por cima o mundo troca estas voltas todas e ela consagra-se líder espiritual duma escola que durante séculos foi só masculina.
Ventos de mudança!
A Karen Berg era perfeita?
Não. Não creio. Nunca a vi assim.
Viveu uma vida ao lado dum homem que sabia muito. Rav. Phillipe Berg e com quem ela aprendeu muito. Estudou muito e partilhou o que sabia.
O ano passado, num vídeo partilhado nas minhas páginas @terapiasmulherholistica, era fazia um prognóstico para este ano avassalador.
Acertou!
Há pouco tive o privilégio de ter uma mega aula de astrologia kabbalistica sobre as previsões para este ultimo meio ano de 2020 na qual ela fez a introdução, e foi absolutamente inesquecível e brutal em termos de ensinamentos.
Mas a Karen tinha outros designios. E o Universo não queria que ela cá ficasse para ver as transformações que a Terra vai sofrer.
Que a humanidade vai sofrer.
Quis o destino que numa noite em que a cidade de Los Angeles foi afectada com um sismo, a Karen tenha "negociado" a partida dela e deixou-nos.
Mas deixou um legado e uma escola para perpetuar o nome dela e do marido que tanto deram para ensinar ao mundo e para ensinar o mundo a abrir a mente e os olhos.
E aqui partilho um dos últimos textos que a Karen escreveu antes de partir.
Até sempre Karen Berg
"TUDO É POSSIVEL
Por: Karen Berg
Existe um velho ditado que diz: “Faça o que você pode, com o que você tem, onde você está”.
Obviamente é uma afirmação profunda, quando aplicada a nossa vida pessoal e profissional, mas na verdade ela também faz sentido para nossa missão espiritual aqui na Terra: A missão de aperfeiçoar nossa alma. A verdade é que tudo nos foi dado – sejam os traços, limitações ou dádivas – para sermos capazes de nos transformar internamente.
A leitura desta semana da Bíblia em hebraico é chamada Va’etchanan, que, em inglês, quer dizer “implorar”. Encontramos Moisés apelando 515 vezes a Deus para que Ele lhe dê a permissão para entrar em Israel. Porque ele precisou implorar tanto somente para entrar em um lugar?
Com todos os milagres que ele realizou, porque Moisés precisou implorar por este pedido aparentemente insignificante? Afinal, se nos lembramos, quando Miriam, a irmã de Moisés, ficou doente com lepra, tudo o que Moisés teve que dizer ao Criador foi “El na refa na la”, que quer dizer “Cure-a agora” e ela foi curada.
Como pôde Moisés, em um ponto da Bíblia, ser tão arrogante e dizer ao Criador “Isso é o que eu exijo de Você” e, mesmo assim, o vemos tão desesperado aqui?
A resposta é que Moisés sabia que ele havia alcançado um nível espiritual tão elevado e que, se entrasse em Israel, ele teria sido capaz de alcançar a perfeita unificação do mundo físico com o mundo espiritual, a unificação que traria a paz global e o fim da dor, sofrimento e morte.
Mas, o Criador disse a Moisés, nenhuma pessoa pode estar na pele de outra pessoa. Em outras palavras, nenhuma pessoa pode passar pelo processo de outra.
O Criador explicou assim a Moisés:
“ Moisés, você não pode entrar pois, uma vez que fizer esta ação, criará completa unidade no mundo. As pessoas, no entanto, ainda não terminaram de corrigir seus aspectos negativos. Cada pessoa precisa fazer seu próprio processo. Cada pessoa precisa completar sua missão espiritual.
E sendo cada pessoa uma pedra talhada da mesma Montanha Divina, levará um tempo para cada um fazer sua parte em reunir a grande montanha como um todo”.
Para nós, esta é uma profunda lição. Quantas vezes rejeitamos nosso próprio processo? Quantas vezes dizemos a nós mesmos: “O que posso fazer? Essas são minhas circunstâncias!” ou “O que posso fazer? Nasci assim? Eu não tenho escolha!”
A questão aqui é que se essa é nossa atitude, então temos um outro deus diante de nós, e esse deus é chamado “síndrome de vítima”.
O primeiro Pronunciamento diz: “Eu Sou o Deus, seu Deus, que os tirou do Egito, da casa da servidão. Não devem ter outro deus além de Mim”. O que significa isto, na prática?
Essencialmente significa: “Dei a vocês a habilidade de não serem vítimas. Tirei vocês da escravidão. Hoje Eu lhes dou as ferramentas espirituais para corrigirem e criarem com elas maneiras de trabalhar, qualquer desafio que tenham; não importa se grande ou pequeno”. O que quer que recebermos como ferramentas, nos foi dado pelo Criador para podermos mudar, pois não estamos mais na escravidão.
Nesta semana, vamos lembrar que não somos vítimas. Independente de nossas circunstâncias, somos sempre capazes de compartilhar e ser um canal que traz Luz para o mundo. K. Berg."
Xi💜
www.terapiasmulherholistica.com
GRATIDÃO Manuela por mais um ensinamento e partilha de aprendizagem 🙏🙏🙏😇💫😇💞🙋
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