terça-feira, 28 de abril de 2020

Alimentação consciente...Não podemos adiar mais...

Ola


Assisti hoje a um live sobre consciência alimentar.
Assunto delicado e complicado para se tomar decisões!

Está na ordem do dia ser ou não vegetariano, ser ou não ser veggan.
Carnívoros começam a ser "condenados" ao ostracismo.

Temos a alimentação toda comprometida!
O excesso de consumo tem levado a humanidade a transformar aquilo que tínhamos de mais puro - alimento - numa indústria. E indústria de transformação alimentar.


O que nos falta a todos, carnívoros, vegetarianos, ovo-lacto-vegetarianos, Veggans, macrobioticos, etc é a tomada de consciência.

Seja qual for a nossa opção alimentar nada faz sentido se não tivermos em linha de conta a absoluta consciência do que estamos a comer e porque estamos a comer.

Comer carne, e tomar a consciência do sofrimento do animal, não falo só da morte, porque morrer, morremos todos. Mas o tratamento do animal de quinta, e a perversidade da alimentação dele, e a carga de anti-bioticos, hormonas de crescimentos, etc faz-nos parar com o consumo ou pelo menos diminuir de forma brutal.

Contudo, se consumimos soja em grandes quantidades por exemplo, ou outros produtos, estamos também a contribuir para uma exploração de produção intensiva e extensiva e com consequências para o planeta.
Está em cheque na mesma a pegada ecológica!
Moderação será a palavra certa?!





Temos mais um desafio: glúten!

Inimigo número 1 neste momento! A quantidade de incompatibilidades alimentares que surgiram recentemente (últimos anos) por causa do glúten são mais do que desejariamos.
E não é preciso ser celíaco para se ter intolerância ao glúten.
Então e porque é que antigamente as pessoas comiam pão em grandes quantidades e não tinham estes problemas?
Porque antigamente os grãos eram puros. Trigo, centeio, cevada, malte, eram cultivados de forma correcta, não havia trangênicos, tudo nascia, era colhido e voltava a ser semeado como deveria e de acordo com a natureza.
Comia-se o que a terra dava nas respectivas estações.
Agora, tudo é geneticamente alterado. Existem empresas privadas detentoras das sementes mais puras dos alimentos. Com tudo o que isto implica e implicará no futuro.



Então o que fazer?
Numa altura em que a Terra decidiu tomar medidas e abanar as nossas estruturas, numa altura em que não sabemos nem podemos fazer previsões nem para 24h00.
Numa fase destas, sem precedentes, que estamos a rever todos os nossos valores e comportamentos, chegou também a hora de revermos a nossa alimentação e assumir duma vez por todas a responsabilidade daquilo que comemos.
Não podemos adiar mais este tomada de atitude.

Há muito tempo que diminui o consumo de tudo o que seja animal. Carnes brancas ou vermelhas.
Lácteos esses, estão absolutamente banidos da minha alimentação.
O horror da extracção do leite, da indústria leiteira, e de tudo o que isso envolve é mau demais. Além de que eu, como milhões de pessoas no planeta, sofremos imenso com a lactose e portanto retira-la da nossa alimentação foi uma ordem.

Neste momento, o peixe está fora da minha dieta porque, por motivos que desconheço, enjoei.
Carnes: fiquei pelos pobres bovinos. Não consigo comer os outros, nem caprinos, nem ovinos, nem aves.

Agora tenho outra guerra: glúten!

O glúten, o excesso de glúten acaba mais dia menos dia por fazer estragos no nosso organismo.
A indústria alimentar decidiu atestar tudo de glúten, até quem come iogurtes deveria ter cuidado, pois muitos deles têm trigo, o trigo tem glúten!

Vamos voltar às origens?!
Fazer pão em casa, com farinhas sem glúten, fazer bolachas, bolos, biscoitos, se nos apetecer, porque apetece sempre, sem glúten?!
Comer legumes e fruta da época e do país onde vivemos, porque nada acontece por acaso, e se reencarnamos num determinado país tudo o que lhe está inerente, alimentos incluídos fará parte de nós.
Babamos com mangas, papaias, lichias, etc de países com características e temperaturas diferentes da nossa, na verdade aquela fruta, que adoramos não faz parte do nosso ecossistema. É de outro.
Temos os nossos frutos, os nossos legumes, e deveria ser com isso que nos deveríamos alimentar.
Tomar consciência das nossas características e alimentar-mo-nos de acordo com o que temos.
A globalização, não abriu portas só para a livre-circulação de pessoas, mas também de hábitos, alimentos, culturas, partilhas múltiplas, e claro, quando provamos algo que nos agrada, também queremos ter.
Mas se o correcto é alimentar-mo-nos do que temos, a entrada de algo de outro país virá perturbar todo um processo alimentar com características muito próprias ao nossa ADN.

Temos de tomar consciência! Alimentar o corpo é um acto de consciência absoluta.

Cada vez que aceitamos comer produtos importados, estamos também a contribuir para o aumento de transportes poluentes, e com isso a envenenar o meio ambiente para 5 minutos de prazer.

Tudo é consciência e consciência é tudo!

Alimentar o corpo também.

Mais do que nunca o Universo está a exigir de nós uma tomada de atitude consciente sobre, não só o que andamos a fazer ao planeta, mas também sobre o que andamos a fazer a nós próprios.

É agora ou nunca!

A alimentação kosher com mais de 5.000 anos, típica do povo judeu, a alimentação ayurvédica oriental com milhares de anos também, são dois exemplos de alimentação correcta.
Os alimentos deveriam ser centelhas de luz.
Os alimentos tranformados não têm luz. Não nos alimentam. Só engordam e criam problemas no organismo.
Então, pelos vistos temos de voltar à alimentação e às dietas de há 5.000 anos para voltarmos a ser saudáveis e correctos com o ecossistema!

Que assim seja!

" Que o alimento seja a tua única medicina e que a tua única medicina seja o teu alimento"
Hipócrates


Xi 💚

Ama-te! Cuida-te! Respeita-te!

www.terapiasmulherholistica.com







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